segunda-feira, 14 de novembro de 2022

O Outro Lado do Amor

"Odeiem o mal, vocês que amam o Senhor, pois ele protege a vida dos seus fiéis e os livra das mãos dos ímpios" (Salmos 97:10)

Podemos pensar que o amor e o ódio não podem coexistir. Mas o ódio ao mal é o outro lado do amor. Se amo o que Deus ama, então odiarei o que Deus odeia. O Salmo 97:10 diz: "Odeiem o mal, vocês que amam o Senhor, pois ele protege a vida dos seus fiéis e os livra das mãos dos ímpios."

E quando o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 12:9: "Odeiem o que é mau", o termo que ele usou para ódio poderia ser traduzido como "fiquem horrorizados com."

Estou preocupado que o mal não nos horrorize mais. Vemos certas coisas e dizemos: "Bem, o que se pode fazer?" E nos tornamos um pouco tolerantes ao mal.

Acho que as palavras de Deus ao Seu povo por meio do profeta Jeremias são verdadeiras para nós hoje: "eles não sentem vergonha alguma, nem mesmo sabem corar" (Jeremias 6:15).

Não apenas devemos odiar o mal, mas também devemos nos esforçar ao máximo para evitar o menor resquício do mal.

Se realmente amamos a Deus e amamos uns aos outros, odiaremos o mal e nos manteremos firmes no que é bom. Isso transmite a ideia de persistir voluntariamente. Não é reativo, mas proativo. Escolhemos fazê-lo.

É um pouco como escalar um penhasco. Você segura; você está agarrado naquilo. Devemos nos agarrar ao que é bom da mesma maneira. Nós nos apegamos a isso, e ao mesmo tempo odiamos o que é mau.

Thomas Chalmers, um pastor escocês do século 19, chamou isso de "o poder expulsivo de uma nova afeição." A ideia é que, se amarmos a Deus mais do que a qualquer outra pessoa ou qualquer outra coisa, essa nova afeição supera nossas antigas afeições por coisas que eram destrutivas para nós.

Vamos ficar longe das más influências e abraçar o que nos fortalece.

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