“Os que prenderam Jesus o levaram a Caifás, o sumo sacerdote, em cuja casa se haviam reunido os mestres da lei e os líderes religiosos. Mas Pedro o seguiu de longe até o pátio do sumo sacerdote, entrou e sentou-se com os guardas, para ver o que aconteceria.” (Mateus 26:57-58)
Alguma vez você reparou que o último milagre que Jesus realizou antes de Ele ser enviado para a cruz foi encobrir o pecado de um dos seus discípulos? Assim que um grupo de soldados veio para prender Jesus, Pedro pegou uma espada e começou a lutar, cortando a orelha de Malco, chefe da guarda.
Jesus poderia ter dito a Malco: “Viu? É isso que você deve receber!” Mas, ao contrário, Jesus curou Malco.
Então, assim que Jesus foi preso e levado, Mateus nos diz que “Pedro o seguiu de longe até o pátio do sumo sacerdote, entrou e sentou-se com os guardas, para ver o que aconteceria.” (Mateus 26:58).
Pedro havia se esquecido de tudo o que Jesus disse sobre ressuscitar dos mortos e sobre o propósito de Sua morte. Muitos dos outros discípulos se encontravam na mesma situação. Ao menos Pedro continuava seguindo Jesus, mas de longe.
Mostre-me um crente que segue Jesus a uma certa distância, e eu lhe mostrarei uma pessoa no caminho do retrocesso. Não é bom quando um cristão faz perguntas como: “É possível fazer isso e continuar cristão?” ou então “É possível fazer isso e ainda ir para o paraíso?”.
Se você já assistiu algum daqueles documentários sobre a natureza, você deve ter percebido que, quando um predador vai atrás de uma presa, o animal escolhido é sempre aquele que anda afastado a alguns metros de distância do seu bando. O que está distante é o que é sempre atacado.
Quando estivermos a uma distância das pessoas de Deus, quando estivermos a uma distância de Deus, os problemas continuarão. Foi o que aconteceu com Simão Pedro e é o que vai acontecer conosco também.
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