"Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida." (2 Coríntios 1:8)
Há um provérbio francês que diz “Aquele que não conhece, não duvida”. Algumas vezes a dúvida não é o oposto da fé; é um elemento dela. Significa que estamos refletindo sobre algo, estamos lidando com aquilo. Estamos tentando processar e entender aquilo. E algumas vezes temos de passar pelo funil da dúvida para entrar no santuário da certeza.
Duvidar não é, necessariamente, pecar. A dúvida é um aspecto da mente, enquanto a descrença é um aspecto da vontade. A dúvida fala: “Não entendi isso. Ajude-me a entender. Trabalhe junto comigo nisso”. Mas a descrença diz: “Entendi, e não gosto disso. Recuso-me a aceitar isso”.
G. Campbell Morgan colocou desta forma: “Descrença é um ato de vontade, enquanto a dúvida nasce de uma mente em dificuldades e de um coração partido”.
Até mesmo grandes homens e mulheres de Deus tiveram os seus momentos de desespero. Houve uma ocasião em que Moisés estava pronto para desistir, após ouvir os israelitas reclamarem sucessivamente. Ele disse basicamente isso: “Senhor, se vai continuar dessa forma, prefiro que o Senhor me mate agora mesmo”.
Elias disse praticamente a mesma coisa depois de ouvir que a Rainha Jezabel havia decretado a sua morte. E até mesmo o grande apóstolo Paulo foi desencorajado. Ele escreveu sobre isso em 2 Coríntios 1:8: “Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida”.
Então, se você está lutando contra dúvidas, você não está sozinho. E é importante lembrar que durante esses períodos devemos clamar a Deus.
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